VISITANTES Greda - Grupo de Recuperandos da Dependência de Álcool / Luiz Alberto Bahia: março 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Welcome to our blog, dear visitor.
If you are not Brazilian, we would like to ask you gently to inform us from what kind of media you came to know our blog, or even our ideas and works. You would make us a great favor if you could inform us the name of the vehicle (newspaper, journal, TV, blog, etc), as well as the title of the article or report that announced us.
We suggest that you make us this favor by using the link “o comentário”, or even sending an e-mail to lzbahia@gmail.com.
We also accept – and this is extensive to our visitors, including from Brazil – suggestions of themes to be put in dispute. We are entirely available to clarify or inform about any matter related to drug addiction.
We would also like to inform that by now, our blog has been visited by foreigners from the following countries, in decreasing order of number of people: United States, Netherlands, Germany, Russia, Portugal, Spain, Mexico, Canada and Argentina.
Best wishes,
Luiz Alberto Bahia

TRADUÇÃO:
Bem-vindo ao nosso blog, prezado visitante.
Se você não é de nacionalidade brasileira, solicitamos-lhe a especial gentileza de nos informar por qual meio midiático tomou conhecimento de nosso blogue, e/ou obras e ideias. Prestar-nos-ia um grande favor se nos informasse o nome do veículo (jornal, revista, TV, blog, etc.), bem como o título do artigo ou reportagem que noticiou sobre nós.
Solicitamos-lhe que nos faça este favor por intermédio do link “o comentário”, ou pelo endereço eletrônico lzbahia@gmail.com.
Aceitamos também – extensivo a todos o visitantes, inclusive do Brasil – sugestões de temáticas para serem colocadas em debate. Colocamo-nos ao inteiro dispor de todos para esclarecer ou informar sobre quaisquer questões relativas à drogadição.
Informamos ainda que até o presente momento, nosso blogue está sendo visitado por cidadãos estrangeiros, dos seguintes países, por ordem decrescente de número de pessoas: Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Rússia, Portugal, Espanha, México, Canadá e Argentina.
Com meus agradecimentos,
Luiz Alberto Bahia



ORELHA DO LIVRO
 


 O volume que o leitor tem em mãos deve ser, antes de tudo, definido como um livro ousado. Mais que isso, talvez: corajoso. Durante décadas, desde a fundação de A.A. em meados dos anos 30, nos Estados Unidos, o método de Bill Wilson para a recuperação de dependentes do álcool tem sido reverenciado e aplaudido pelos meios não científicos e, eventualmente, até pela própria comunidade científica, sobretudo porque tem sido visto praticamente como referência única para o tratamento de dependentes de baixo poder aquisitivo.  O presente livro segue na contramão dessa tendência, ainda que solitariamente tenha de assumir as difíceis consequências que daí advêm. Contestar uma inclinação de décadas significa no mínimo um risco, e exige ao mesmo tempo uma dose razoável de justificativas que deem conta das responsabilidades que a tarefa demanda. O autor deste livro assume as duas coisas: o risco e a justificativa.
Luiz Alberto Bahia, nasceu em Patos de Minas, MG, em 17/08/1949. É conselheiro em drogadição, fundador do GREDA e do Grupo Fênix, que atuam na orientação, prevenção e no suporte terapêutico à dependentes e suas famílias. Estudioso e especialista em dependência química, com alguns livros publicados na área, denuncia nestas páginas toda a fragilidade das terapias abordadas pelo método de Bill Wilson, provavelmente a prática terapêutica para compulsivos mais disseminada no mundo moderno. Quem conhece superficialmente a história de Bill Wilson sabe que este “AA número 1”, ele mesmo dependente do álcool e corretor da bolsa de valores de Nova York, começou a postular suas teses e seu método, a partir de uma insólita experiência num quarto do Towns Hospital, quando então se encontrava internado devido ao seu grave estado patológico. Bill afirma ter tido naquela oportunidade uma visão extraordinária, uma luz única que o conduzia a uma experiência mística e espiritual, jamais percebida antes, e que, a partir de então, o levaria a considerar-se um convertido religioso com predestinação messiânica. A.A., embora não seja uma entidade religiosa formal, nem tenha vínculos diretos com alguma instituição eclesiástica, fundou-se sob as bases dessa suposta experiência, dita espiritual, e acabou se firmando como um grupo carismático que pratica o culto à personalidade.
Seu fundador acreditava que as raízes da dependência de álcool tinham relação direta com os transtornos de caráter dos indivíduos, e que, a conversão religiosa poderia ser o ponto de partida para o tratamento de uma doença que, no seu íntimo, pressupunha uma manifestação pecaminosa. 
            Não se tratava de uma percepção inteiramente original. A dependência de álcool, como reconhece a comunidade científica, sempre foi tida como uma fraqueza de caráter, uma fragilidade de certas personalidades doentias incapazes de se ajustarem às normas sociais. A essa fragilidade do indivíduo, conforme Bill, o retorno às crenças religiosas – base moral dos famosos Doze Passos instituídos por ele – poderiam significar o aniquilamento da rebeldia imprescindível para a recuperação. Autoritário e preconceituoso, seu método pressupunha indivíduos sem índole, prontos para encontrar na religião uma saída obediente para o seu mal.
            O presente livro propõe alternativas diferentes e, sobretudo, soluções diversas daquilo que propôs Bill, esse americano fundamentalmente capitalista e de origens religiosas ortodoxas e puritanas. Luiz Alberto Bahia, numa séria pesquisa bibliográfica, analisa a vida do “AA número 1”, logrando encontrar nela os traços de um indivíduo competitivo e vaidoso – a exemplo de uma boa parte da sociedade americana –, que negligenciou propositadamente certas bases científicas da dependência do álcool. Encontrou na vida de Bill Wilson, bem como em seus métodos terapêuticos, uma grande mistificação. Mais que visão mística, por exemplo, a experiência no Towns Hospital não passou de alucinações típicas da síndrome de abstinência, constatável mediante uma simples observação científica. E afora isso, o autor nos assegura com inteira convicção: a ciência nos mostra hoje que a dependência do álcool não procura personalidades; antes, pode estar presente em qualquer um, independentemente do caráter, da idade ou da classe social (hoje representa cerca de 13% da população mundial, segundo dados da OMS). Mais que isso: é uma doença de causa multifatorial, com componentes genéticos, motivacionais, e fatores complexos de natureza meramente fisiológica. A considerar tudo isso, é urgente repensar os tratamentos e os programas coadjuvantes, fundamentados nos Doze Passos, que se oferece aos dependentes de álcool. Sem conversões religiosas, sem mistificação. Pode ser um risco, mas Luiz Alberto Bahia prefere assumi-lo. E para isso, tem uma boas justificativas. Para compreendê-las, é preciso ler este livro.

Autoria de Luiz Alberto Bahia – Endereços eletrônicos:  lzbahia@gmail.com e



sexta-feira, 4 de março de 2011

Prefácio do livro "O mito da doença espiritual na dependência de álcool"

PREFÁCIO

“O alcoolismo é a perda da liberdade frente ao álcool”

O alcoolismo é uma das doenças mais comum na maior parte do mundo, e ainda, como bem observado pelo Bahia, quase não se ensina nas faculdades de medicina; mas o que é ainda mais grave é a omissão de treinar os médicos sobre seu adequado tratamento, que não deveria estar restrito aos psiquiatras, mas, exceto em casos muito graves, todo médico deveria conhecer como tratar esses pacientes, pois são os que podem detectar com maior facilidade o inicio desta enfermidade, que se desenvolve entre 10 e 15% de todas as pessoas que consomem álcool.
Mais uma coisa, todo médico deveria conhecer como fazer “prevenção primária”, pois o alcoolismo, assim como o tabagismo, adicções legalizadas, e todas as outras adicções ilegais, são enfermidades  evitáveis.
Mais claro ainda: “O alcoolismo é uma enfermidade evitável, controlada e tratada. Porém não é curável”.
Por conseguinte este livro do Bahia em primeiro lugar é recomendado para todos os médicos, e como a “alcoologia” já é uma especialidade dentro da “adiccionologia”, e requer equipes interdisciplinares para seu adequado tratamento, os psicólogos, psicoterapeutas, enfermeiros e o público em geral poderão se “alimentar” dos conhecimentos contidos neste erudito livro do Bahia, que também está escrito em linguagem coloquial, tornado-o acessível a todos os interessados nos problemas de alcoolismo.
A este respeito quero firmar a minha total concordância a respeito da posição ideológica em que expõe sobre o que significa “Alcoólicos Anônimos”, pois ainda que nos acusem de “mercantilizar” o alcoolismo, considero imprescindível para a sociedade em geral, dissociar da doença – dependência química de qualquer conteúdo moralista e/ou religioso, sem que esta posição signifique uma oposição a ajuda espiritual que todo ser humano necessite, mas como um ato de decisão pessoal, não como uma superestrutura religiosa – “AA” – servindo como uma consciência moral ou “superego” conforme definido pelos psicanalistas.
Seu estudo biográfico “sobre um dos fundadores de AA”: “Bill” esclarece ao leitor os fundamentos de caráter religioso do tratamento que “AA” propõe; ao contrário do que Bahia expõe no capítulo dedicado ao “GREDA”, ou seja, suas postulações a respeito do tratamento médico do alcoolismo, alternativa já nesta primeira década do século XXI, ou seja, que no “século do conhecimento” marca uma posição de indubitável base científica que merece, não só ser lida, mas também refletida e aplicada como texto de estudo para todos os que trabalham com “alcoologia”.
Tenho orgulho do privilégio que significa para mim, este convite do Luiz para acompanhá-lo com este “Prólogo” neste excelente texto que, insisto e recomendo ler, refletir e estudar.

                                           Dr.Eduardo Kalina


PRÓLOGO
“Alcoholismo es la perdi­da de libertad frente al alcohol”
El alcoholismo es una de las pato­logías más difundidas en la mayor parte del mundo, y sin embargo, como bien lo destaca el Bahia, casi no se enseña en las facultades de medicina; pero lo que es más grave aun es la omisión de entrenar a los médicos acerca de su adecuado tra­tamiento, que no debiera estar restringi­do a los psiquiátras, sino que excepto los casos muy graves, todo médico debiera conocer como tratar a estos pacientes, pues son los que pueden detectar con mayor facilidad los comienzos de esta enfermedad, que se desarrolla entre el 10 y el 15% de todas las personas que consumen alcohol.
Algo más, todo médico debiera conocer cómo hacer “prevención pri­maria” pues el alcoholismo, así como el tabaquismo, adicciones legalizadas, y todas las otras adicciones ilegales, son enfermedades prevenibles.
Más claro aún: “El alcoholismo es la enfermedad prevenible, controlable y tra­table. Pero no es curable”.
En consecuencia este libro del Bahia en primer termino es recomendable para to­dos los médicos, y como la “alcohología” ya es una especialidad dentro de la “adicciono­logía”, y requiere equipos interdisciplinarios para su adecuado tratamiento, los psicólo­gos, acompañantes terapéuticos, enfermeros y el público en general se podrán “nutrir” de los conocimientos que contiene este erudito libro del Bahia, que además está escrito con lenguaje coloquial, lo cual lo hace accesible a todos los interesados en la problemática del alcoholismo.
Al respecto quiero dejar constancia de mi total coincidencia respecto a la posición ideológica que expone acerca de lo que sig­nifica “Alcohólicos Anónimos”, pues aunque nos acusen de “medicalizar” el alcoholismo, considero imprescindible para la sociedad en general, desligar a esta enfermedad – de­pendencia química de cualquier contenido moralista y/o religioso, sin que esta posición signifique una oposición a la ayuda espiritu­al que cualquier ser humano requiera, pero como un acto de decisión personal, no como una superestructura religiosa – “AA” – que actúe como una conciencia moral o “su­peryo” como lo definen los psicoanalistas.
Su estudio biográfico “sobre uno de los fundadores de AA”: “Bill” esclarece al lector los fundamentos de carácter religioso del tratamiento que propone “AA”; a diferenciade lo que Bahia expone en el capitulo dedi­cado a “GREDA”, o sea sus postulaciones acerca del tratamiento medico del alcoholis­mo, alternativa que ya en esta primera dé­cada del siglo XXI o sea del “siglo del cono­cimiento” marca una posición de indudable base científica que merece, no solo ser leída, sino además pensada y utilizada como texto de estudio para todos los que trabajamos en “alcohología”.
Me siento orgulloso del privilegio que significa para mí, esta invitación del Luiz para acompañarlo con este “Prólogo” en este excelente texto que insisto recomiendo leer, pensar y estudiar.

Dr. Eduardo Kalina

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Best wishes,
Luiz Alberto Bahia

TRADUÇÃO:
Bem-vindo ao nosso blog, prezado visitante.
Se você não é de nacionalidade brasileira, solicitamos-lhe a especial gentileza de nos informar por qual meio midiático tomou conhecimento de nosso blogue, e/ou obras e ideias. Prestar-nos-ia um grande favor se nos informasse o nome do veículo (jornal, revista, TV, blog, etc.), bem como o título do artigo ou reportagem que noticiou sobre nós.
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Aceitamos também – extensivo a todos o visitantes, inclusive do Brasil – sugestões de temáticas para serem colocadas em debate. Colocamo-nos ao inteiro dispor de todos para esclarecer ou informar sobre quaisquer questões relativas à drogadição.
Informamos ainda que até o presente momento, nosso blogue está sendo visitado por cidadãos estrangeiros, dos seguintes países, por ordem decrescente de número de pessoas: Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Rússia, Portugal, Espanha, México, Canadá e Argentina.
Com meus agradecimentos,
Luiz Alberto Bahia



Autor: Luiz Alberto Bahia. E-mail lzbahia@gmail.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

Contra-capa do livro O mito da doença espiritual na dependência de álcool

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Luiz Alberto Bahia

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Com meus agradecimentos,
Luiz Alberto Bahia



CONTRACAPA DP LIVRO:

O número de dependentes de álcool hoje em tratamento é insignificante. Não chega a 1%, segundo a OMS. A maioria padece desalentadoramente, sentindo-se constrangida pelos programas populares existentes, assentados nos Doze Passos de Alcoólicos Anônimos, o que leva a sociedade a estigmatizá-los. Os chamados “programas recuperadores” pedem aos dependentes que se confessem pecadores e portadores de transtornos de caráter, passíveis de se penitenciarem para alcançar a sobriedade, o que lhes traz mais problemas de ordem emocional.
Luiz Alberto Bahia mostra neste livro o que realmente vem acontecendo na construção dessa realidade perversa, em que os dogmas extemporâneos, contudo ainda vigentes, monopolizam o amparo aos dependentes sem recursos, não abrindo espaço para que eles alcancem verdadeiramente a libertação de suas agruras. O autor não só mostra que são mitos os fundamentos para atribuir causas moralistas e espirituais à doença, como propõe alternativas mais racionais para o encaminhamento da questão. Não se trata apenas de combater os métodos ultrapassados e preconceituosos que pregam o continuísmo das dependências – agora sob a roupagem de programas de recuperação -, mas sobretudo, de estimular um amplo debate que vise ao estabelecimento de uma nova ordem que possa proporcionar um horizonte realmente alvissareiro para os dependentes compulsivos. Essa é a grande alternativa que este livro apresenta.


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“Al respecto quiero dejar constancia de mi total coincidência respecto a la posición ideológica que expone acerca de lo que significa Alcohólicos Anónimos”

Dr. Eduardo Kalina

Endereço de e-mail de Luiz Alberto Bahia: lzbahia@gmail.com