Recebi do Luiz Edmundo (primo) que está radicado nos EUA há décadas, o e-mail abaixo. Logo em seguida vem minha resposta ao mesmo.
"O que a pesquisa certamente constatou, mas não publicou por medo do tal de "politicamente correto", é que, os que bebem mais que moderadamente mostram sinais inequívocos de regeneração contínua de neurônios e sinapses, memória de curto e longo prazos melhores que dos "placebos" (rs), rapidez de raciocínio e reações. Isto se deve ao fato de que a pulsação acelerada e de mais intensidade tanto remove melhor o lixo neural quanto envia mais células tronco das medulas ósseas para o cérebro e para todos os órgãos vitais.
Idosos que ingerem álcool têm menos chance de ter demência e Alzheimer.!
Um novo estudo divulgado pelo Instituto Central de Saúde Mental de Mannheim, na Alemanha, revelou que idosos que continuam a desfrutar da bebida alcoólica são menos propensos a desenvolver demência e Alzheimer.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, pesquisadores descobriram que idosos que bebem uma quantidade moderada de álcool possuem 30% menos probabilidade de desenvolver demência e 40% menos chances de sofrer de Alzheimer do que aqueles que não consomem esse tipo de bebida.
Os cientistas pesquisaram idosos com 75 anos ou mais que gostam de beber uma cerveja por dia ou um copo de vinho.
A equipe do instituto estudou mais de 3.000 pessoas nessa idade – elas estavam livres de demência no começo do estudo.
Os pacientes foram examinados duas vezes a cada 18 meses.
De acordo com um dos professores responsáveis pela pesquisa, Siegfried Weyerer, 217 idosos apresentaram sintomas de demência no decorrer do estudo. Aqueles que consumiam álcool tinham cerca de 30% menos de demência e 40% menos de Alzheimer do que os idosos que não consumiam nada.
Segundo os pesquisadores, não foram observadas diferenças significativas de acordo com o tipo de bebida alcoólica consumida.
Nos últimos 31 anos, a associação entre o consumo moderado de álcool e a função cognitiva foi investigada em 71 estudos envolvendo 153.856 homens e mulheres de vários locais com diferentes padrões de consumo.
Segundo o médico Harvey Finkel, do Centro Médico da Universidade de Boston, "a idade não é razão para abstinência".
É preciso lidar com pessoas idosas viciadas no álcool com mais responsabilidade do que com os jovens.
Mas eles podem tirar mais benefícios para a saúde do consumo moderado do álcool."
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ACRÉSCIMOS (quem tem algo a dizer, favor acrescentar abaixo): 1 - Eu, totalmente leiga no assunto (não sou médica), observo que o texto acima NÃO NOS INFORMA se os idosos (participantes da pesquisa) tomam ou não remédios. Acho, SMJ, que os quem tomam remédio NÃO DEVEM INGERIR BEBIDA ALCOÓLICA, uma vez que o álcool interfere na composição química de todo medicamento, impedindo, portanto, que o remédio atinja o objetivo para o qual foi criado (CURAR ou ESTABILIZAR a doença). Aos amantes de bebida alcoólica (e que tomam remédios --- é raro os maiores de 60 anos que não tomam) --- sugiro-lhes consultarem seus médicos. Beijos, Cleusa
Eis minha resposta:
Aí está um estudo completamente parcial. Além da oportuna observação da Cleusa, há outros pontos importantes a serem destacados.
1 - Não dúvido que os resultados para os dois casos citados no estudo sejam positivos, mas há de se observar: esses idosos apontados pelo estudo estavam fazendo algum outro tipo de terapia? É sabido que existe uma série de terapias preventivas para esse grupo de pessoas, como exercícios fisicos e mentais. 2 - Não foi informado se os idosos que consumiam bebidas foram acometidos por outras doenças ou por efeitos colaterais provocados pelo álcool. É sabido que o álcool, mesmo em pequenas doses, prejudica TODOS os orgãos e sistemas do corpo humano, mormente nos idosos, que já apresentam uma tendência de fragilidade desses. O principal efeito indesejável do álcool é a depressão e como o idoso já tem tendência a entrar em estados depressivos, deve-se prestar atenção especial a essa particularidade. Apontar esses benefícios e não dizer dos efeitos indesejáveis é, no meu entendimento, suspeito. Uma das maiores autoridades em álcool, o Dr. James R. Milan, sempre alertou que não há uma dose segura para o álcool.
3 - É preciso saber se uma simples substância como o resveratrol, a aspirina e/ou uma alimentação balanceada não supriria o álcool, e com vantagens.
4 - Completamente inepto dizer que "É preciso lidar com pessoas idosas viciadas no álcool com mais responsabilidade do que com os jovens." Até que seria aceitável se tivessem dito o contrário, pois o idoso merece uma atenção toda especial, quanto às suas patologias, e aí o álcool deveria receber uma atenção redobrada, pelos inúmeros malefícios, já bem conhecidos. Exatamente ao contrário dos idosos, os jovens podem obter uma reversão de seu quadro patológico, já que não sofrem da agravante verificada no idoso, em que a Síndrome de Abstinência é bem mais severa.
5 - A Universidade de Minnesota realizou um estudo com um grupo de pessoas não dependentes de álcool, mas que bebiam ocasionalmente. O grupo foi dividido em dois. Um deles foi orientado a continuar com os mesmos hábitos e ao outro foi recomendado abstinência absoluta. O que esse estudo constatou de mais relevante foi que, as pessoas do grupo abstemio que sofriam de algum mal, notadamente a depressão, tiveram uma considerável melhora, sendo que os depressivos não sentiram mais os sintomas de sua doença.
6 - Não conheço nenhum estudo que aponta benefícios do álcool que não tenha sido contestado categoricamente, mesmo aqueles que falam do vinhosinho. Eu mesmo contestei um deles que foi publicado pela revista Seleções, de autoria de médico respeitável, o falecido Dr. Moacyr Scliar.
7 - As pessoas precisam saber, que neste caso do vinho, os benefícios não são do vinho propriamente dito, mas de uma substância nele existente, o flavonóide resveratrol, que é encontrado na "casca" da uva. Seria muito mais apropriado recomendar um copo de suco de uva ou mesmo um cacho de uvas após as refeições, que dariam resultados muito mais benéficos, por não conter absolutamente nenhum efeito colateral. É impressionante (tendenciosos?) como recomendam o vinho e não o suco ou a uva. Falta de conhecimento? Estudos superficiais?
8 - Pelo que conheço sobre o álcool, TODO estudo que aponta algum benefício dele deve ser visto com reservas.
"O que a pesquisa certamente constatou, mas não publicou por medo do tal de "politicamente correto", é que, os que bebem mais que moderadamente mostram sinais inequívocos de regeneração contínua de neurônios e sinapses, memória de curto e longo prazos melhores que dos "placebos" (rs), rapidez de raciocínio e reações. Isto se deve ao fato de que a pulsação acelerada e de mais intensidade tanto remove melhor o lixo neural quanto envia mais células tronco das medulas ósseas para o cérebro e para todos os órgãos vitais.
Idosos que ingerem álcool têm menos chance de ter demência e Alzheimer.!
Um novo estudo divulgado pelo Instituto Central de Saúde Mental de Mannheim, na Alemanha, revelou que idosos que continuam a desfrutar da bebida alcoólica são menos propensos a desenvolver demência e Alzheimer.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, pesquisadores descobriram que idosos que bebem uma quantidade moderada de álcool possuem 30% menos probabilidade de desenvolver demência e 40% menos chances de sofrer de Alzheimer do que aqueles que não consomem esse tipo de bebida.
Os cientistas pesquisaram idosos com 75 anos ou mais que gostam de beber uma cerveja por dia ou um copo de vinho.
A equipe do instituto estudou mais de 3.000 pessoas nessa idade – elas estavam livres de demência no começo do estudo.
Os pacientes foram examinados duas vezes a cada 18 meses.
De acordo com um dos professores responsáveis pela pesquisa, Siegfried Weyerer, 217 idosos apresentaram sintomas de demência no decorrer do estudo. Aqueles que consumiam álcool tinham cerca de 30% menos de demência e 40% menos de Alzheimer do que os idosos que não consumiam nada.
Segundo os pesquisadores, não foram observadas diferenças significativas de acordo com o tipo de bebida alcoólica consumida.
Nos últimos 31 anos, a associação entre o consumo moderado de álcool e a função cognitiva foi investigada em 71 estudos envolvendo 153.856 homens e mulheres de vários locais com diferentes padrões de consumo.
Segundo o médico Harvey Finkel, do Centro Médico da Universidade de Boston, "a idade não é razão para abstinência".
É preciso lidar com pessoas idosas viciadas no álcool com mais responsabilidade do que com os jovens.
Mas eles podem tirar mais benefícios para a saúde do consumo moderado do álcool."
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ACRÉSCIMOS (quem tem algo a dizer, favor acrescentar abaixo): 1 - Eu, totalmente leiga no assunto (não sou médica), observo que o texto acima NÃO NOS INFORMA se os idosos (participantes da pesquisa) tomam ou não remédios. Acho, SMJ, que os quem tomam remédio NÃO DEVEM INGERIR BEBIDA ALCOÓLICA, uma vez que o álcool interfere na composição química de todo medicamento, impedindo, portanto, que o remédio atinja o objetivo para o qual foi criado (CURAR ou ESTABILIZAR a doença). Aos amantes de bebida alcoólica (e que tomam remédios --- é raro os maiores de 60 anos que não tomam) --- sugiro-lhes consultarem seus médicos. Beijos, Cleusa
Eis minha resposta:
Aí está um estudo completamente parcial. Além da oportuna observação da Cleusa, há outros pontos importantes a serem destacados.
1 - Não dúvido que os resultados para os dois casos citados no estudo sejam positivos, mas há de se observar: esses idosos apontados pelo estudo estavam fazendo algum outro tipo de terapia? É sabido que existe uma série de terapias preventivas para esse grupo de pessoas, como exercícios fisicos e mentais. 2 - Não foi informado se os idosos que consumiam bebidas foram acometidos por outras doenças ou por efeitos colaterais provocados pelo álcool. É sabido que o álcool, mesmo em pequenas doses, prejudica TODOS os orgãos e sistemas do corpo humano, mormente nos idosos, que já apresentam uma tendência de fragilidade desses. O principal efeito indesejável do álcool é a depressão e como o idoso já tem tendência a entrar em estados depressivos, deve-se prestar atenção especial a essa particularidade. Apontar esses benefícios e não dizer dos efeitos indesejáveis é, no meu entendimento, suspeito. Uma das maiores autoridades em álcool, o Dr. James R. Milan, sempre alertou que não há uma dose segura para o álcool.
3 - É preciso saber se uma simples substância como o resveratrol, a aspirina e/ou uma alimentação balanceada não supriria o álcool, e com vantagens.
4 - Completamente inepto dizer que "É preciso lidar com pessoas idosas viciadas no álcool com mais responsabilidade do que com os jovens." Até que seria aceitável se tivessem dito o contrário, pois o idoso merece uma atenção toda especial, quanto às suas patologias, e aí o álcool deveria receber uma atenção redobrada, pelos inúmeros malefícios, já bem conhecidos. Exatamente ao contrário dos idosos, os jovens podem obter uma reversão de seu quadro patológico, já que não sofrem da agravante verificada no idoso, em que a Síndrome de Abstinência é bem mais severa.
5 - A Universidade de Minnesota realizou um estudo com um grupo de pessoas não dependentes de álcool, mas que bebiam ocasionalmente. O grupo foi dividido em dois. Um deles foi orientado a continuar com os mesmos hábitos e ao outro foi recomendado abstinência absoluta. O que esse estudo constatou de mais relevante foi que, as pessoas do grupo abstemio que sofriam de algum mal, notadamente a depressão, tiveram uma considerável melhora, sendo que os depressivos não sentiram mais os sintomas de sua doença.
6 - Não conheço nenhum estudo que aponta benefícios do álcool que não tenha sido contestado categoricamente, mesmo aqueles que falam do vinhosinho. Eu mesmo contestei um deles que foi publicado pela revista Seleções, de autoria de médico respeitável, o falecido Dr. Moacyr Scliar.
7 - As pessoas precisam saber, que neste caso do vinho, os benefícios não são do vinho propriamente dito, mas de uma substância nele existente, o flavonóide resveratrol, que é encontrado na "casca" da uva. Seria muito mais apropriado recomendar um copo de suco de uva ou mesmo um cacho de uvas após as refeições, que dariam resultados muito mais benéficos, por não conter absolutamente nenhum efeito colateral. É impressionante (tendenciosos?) como recomendam o vinho e não o suco ou a uva. Falta de conhecimento? Estudos superficiais?
8 - Pelo que conheço sobre o álcool, TODO estudo que aponta algum benefício dele deve ser visto com reservas.
2 comentários:
Bem, pelo que sei os sucos, ao contrário dos vinhos, não costumam ser feitos (os industrializados) com a casca da uva, onde se encontram os melhores benefícios.
Jussara, em primeiro lugar gostaria que me explicasse, o significado de "não costumam ser feitos", pois todos os sucos naturais de uva que conheço são elaborados da uva. E depois, não conheço nenhum vinho fabricado somente com a casca da uva.
Quero ressaltar que em nenhum momento eu fiz separações entre sucos naturais e os industrializados, entendo que quando se fala em sucos, a referência é aos sucos "artesanais"
E me fica a curiosidade sobre qual é a sua intenção com este seu comentário.
Abraço,
Luiz A Bahia
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